sexta-feira, 16 de maio de 2008

Questão do Blog

Texto transcrito do site: De Fatima



Oscar Wilde


Oscar Wilde dizia que a vida imita a arte muito mais do que a arte imita a vida. Mas seria isto verdade?
Tão antigas como a arte, as nossas experiências em querer entender a origem do processo criativo já nos levou a exaustivas pesquisas, na maioria das vezes sem uma resposta definitiva. De onde vem a inspiração?

Wassily Kandinsky

Do espiritual na arte

Em seus estudos no livro "Do espiritual na Arte", o pintor e músico russo Wassily Kandinsky indica que a arte nasce da espiritualidade.
Foi assim que o artista renunciou a representação figurativa tentando encontrar a relação absoluta entre a forma, a cor e o ânimo do contemplador.

O que acontece conosco quando entramos no jogo dos intricados significados da arte? O que é verdade e o que é ficção?

Saber do espírito

Uma das principais barreiras na solução desta pergunta reside no fato de não estarmos mais familiarizados com o saber do espírito. Noticiários, relatórios, levantamentos, pilhas de textos técnicos preenchem o nosso tempo e, tudo o que passa da linha mecanicista passamos a entender apenas como ficção.


Perdemos efetivamente a capacidade de medir com a intuição a verdade do que nos é apresentado. Ainda assim, muitas histórias permaneceram na memória da humanidade, sempre representadas em uma ou outra obra de arte, seja em que campo for.

Quer dizer que devemos ler histórias para entender a vida?

Joseph Campbell, professor e escritor norte americano de origem irlandesa, que ficou conhecido por seu trabalho no campo da mitologia comparada diz que - " Sim. Aquilo que os seres humanos têm em comum se revela nos mitos." Campbell que nos incita a ler os mitos, inclusive os de outras culturas, pelo poder da sua universalidade, cita em seu livro "O poder do mito" a interessante leitura sobre o "Santo Graal"*.



Joseph Campbell

Richard Wagner


Richard Wagner, compositor e intelectual, ativista político e revolucionário, cujas óperas tiveram grande influência na música ocidental, dedicou-se à obra "Parcival" como seu último trabalho, onde o Graal representa uma força que sustenta os piedosos, proporcionando-lhes bebida e alimento, com o duplo significado de ser, este maravilhoso receptáculo, o cálice da Santa Ceia, um dos marcos mais sublimes do cristianismo.

Campbel vai mais longe quando afirma que "A vida espiritual é o buquê, o perfume, o florescimento e a plenitude da vida humana, e não uma virtude sobrenatural imposta a ela. " O tema fundamental nos mitos é e sempre será a busca espiritual. Estudando-os nos aproximamos da resposta para a nossa pergunta inicial e muito provavelmente em nossa própria intuição encontraremos uma saída para o enigma da inspiração.

Mensagem do Graal - Na Luz da Verdade, de Abdruschin

Poemas, lendas... fragmentos de verdade foram captados. Porém as imagens permaneceram muito vagas... "O ser humano devia afastar-se da idéia de considerar o Santo Graal apenas como algo inconcebível, pois existe realmente!" * O Santo Graal "é uma taça onde algo como sangue rubro borbulha e ondula ininterruptamente, sem jamais transbordar". É o ponto de partida da força que mantém em movimento e dá vida a tudo o que foi criado! Dessa força depende a existência da Criação inteira! A Mensagem do Graal, de Abdruschin, disserta sobre aspectos significativos da existência humana: De onde viemos e para onde vamos? Por que existe tanto sofrimento na Terra? Quais são as leis que regem o mundo? Existem acasos? A obra mostra o caminho que o ser humano deve percorrer, a fim de encontrar a razão de ser de sua existência e desenvolver todas as suas capacitações. É algo completamente novo, não tendo conexão alguma com as filosofias ou crenças religiosas existentes.

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