sexta-feira, 27 de junho de 2008

Inspiração Musical

Por Thiago Magno

Seja no rádio, na TV, cinema, tela do computador, festas, a música está presente em todo o lugar. Qualquer indivíduo tem uma preferência musical, que na adolescência reflete no seu modo de vestir e até em suas atitudes. Muitos adotam o jeito de seu artista favorito, mas o principal é a forma como as canções conquistam o público seja pela melodia, letra ou arranjo. Em sua maioria são inspiradas em situações reais ou em pessoas conhecidas pela alcunha de musas. Leonardo da Vinci tinha sua Monalisa. Por que um compositor não a teria também? De onde surgem as inspirações para criar algo tão tocante, embalando o coração das pessoas?

Sucessos
Muitos dos sucessos musicais são inspirados em pessoas ou situações vividas pelos
compositores. A música Carla do LS Jack, é uma prova de amor do cantor da banda, Marcos Menna, a sua esposa que nomeia os versos da canção. Recentemente, a galera mais jovem, se identifica com Razões e Emoções do NX Zero. O vocalista do grupo, Di, compôs a letra junto com um amigo. Na época, estava confuso, pensava terminaria o namoro. Para demonstrar todo o seu afeto conseguiu demonstrar o quanto ela era importante em sua vida. Um dos maiores clássicos da música popular brasileira, Garota de Ipanema, desenvolvida por Tom Jobim e Vinícius de Moraes foi feita com o intuito de homenagear Helô Pinheiro, a musa dos autores, que ficou eternamente conhecida no mundo por conta desta obra-prima.

Entrevista
Em entrevista, o músico e compositor Flavio Neto, que atualmente procura uma nova banda conta um pouco da sua experiência de compositor e conta onde tira inspiração para compor suas canções.

Realidade e Arte (RA): Qual a sua fonte de inspiração?

Flavio Neto (FN): Todo compositor é um apaixonado pela vida. Principalmente o amor. Através das nossas experiências que compomos. Adoro escrever. Sempre que algo me inspira, pego caneta e papel e começo a compor.

RA: O monstro sagrado da música Tim Maia dizia que para ser bom compositor tinha que ser corno e sofrer por amor. Qual a sua opinião a respeito?

FN: Concordo com o mestre Tim. O cara era sensacional. Quando estou na maior "deprê" é o momento mais inspirado. Penso que não vai sair nada, mas acaba vindo coisa boa.

RA: Qual o melhor horário para compor?

FN: Prefiro de madrugada, o silêncio da noite traz boas vibrações. No meu quarto montei um pequeno estúdio e me divirto criando novas músicas.

História da Música

A música é dividida em medieval, renascentista, barroca, clássica, romântica e moderna. Segundo registros encontrados em grandes civilizações da antiguidade há testemunhos de formas pictóricas e esculturais de instrumentos musicais e de danças acompanhados por canção. Em cada país existe um gênero predominante. Com o avanço da internet é possível conhecer artistas e estilos musicais que antes eram restritos ao público local. Assim, a cultura se torna cada vez mais enriquecedora.

BEIJO GAY: A ARTE IMITA A VIDA? NEM SEMPRE.

A Arte imitando a Vida...


Nos últimos tempos temos visto incansavelmente nossa realidade sendo explorada em telenovelas. A realidade dos morros, da violência urbana, dos casos mais banais do dia a dia, são cada vez mais inspirações de nomeados autores de telenovelas na retratação do cotidiano em seus folhetins. Na última novela das 20h, “Duas Caras”, o autor Aguinaldo Silva tentou ao máximo relembrar casos que marcaram a vida da população. Histórias como a do assalto ao ônibus 174, a Fera da Penha, o fanatismo das religiões, preconceito racial e homossexualismo foram os principais temas da novela.



A Polêmica

Acontece que uma polêmica sempre acende quando existem personagens gays em algum folhetim. Será que vai haver beijo gay? Desde a novela América em 2005, esse assunto não saiu mais da cabeça dos telespectadores. O público torcia para que no fim, o casal Júnior e Zeca, protagonizado pelos atores Bruno Gagliasso e Erom Cordeiro, terminassem juntos. Os dois construíram uma bonita história de amor. Mas na hora da cena final, a Rede Globo de Televisão vetou o tão esperado beijo gay, afirmando não condizer com a ética da emissora. E isso vem ocorrendo em todas as novelas.

Opiniões

Em cada série, minissérie ou telenovela, existe um casal gay. Na novela Duas Caras, Aguinaldo Silva chegou a escrever a cena, mas logo teve uma resposta da Rede Globo que tal cena não seria gravada:

- O negócio é enxugar as lágrimas e partir para o ataque, ou seja, dizer que, se houver uma próxima novela escrita por mim, nela eu tentarei emplacar o beijo entre iguais de novo. Revelou o autor. De mãos dadas com Aguinaldo, algumas personalidades também se manifestaram contra o veto do beijo gay. Entre eles, o estilista Carlos Tufvesson:

- A coisa é bem difícil, mas se olharmos por outro prisma, já teve um tempo em que precisaram explodir um shopping inteiro para matar duas lésbicas numa novela. Hoje, cada novela tem um ou mais casais gays, o que reflete nossa realidade. Então, nada mais correto do que estar refletido numa novela o beijo, que é a expressão de um amor. Fica dramaticamente falso um casal que se ama, se casa e não tem a intimidade de se beijar. Feia e imoral, embora tanto real, é a violência na qual vivemos e que aparece estampada na TV.

E a Saga Continua...



No ar atualmente, a nova novela das oito também tem gay. João Emanuel Carneiro, autor de A Favorita, da Globo, disse estar preparado para um eventual beijo gay entre personagens de sua novela. A nova história vai seguir passo a passo a receita. Prova disso é que o ator Iran Malfitano, entra na trama como Orlandinho Queiroz, um gay enrustido. Dentro do armário, Orlandinho finge ser hétero e vive rodeado de lindas mulheres. Na trama, se aproxima de Halley, personagem vivido pelo ator Cauã Reymond, que se passa por um antigo amigo da escola para conseguir dinheiro.

Por Outro Lado...

Na contra-mão dos que defendem a exibição do beijo gay, o ator Ítalo Rossi é categórico:
- Você acha que, por acaso, a hipocrisia, o orgulho, o mau-caratismo e o preconceito vão diminuir se mostrarem o beijo gay na televisão? Não. Então, se não há o beijo, mas está insinuado esse beijo, pronto. Por que estão esperando o beijo? Não é assim, minha gente! Tem de ser inteligente, e perceber que ali há amor.

Guilherme Dario, militante e membro do Grupo Arco-Íris (Grupo GLBTS que cuida e luta pelas causas gays), diz que o que existe mesmo é hipocrisia:

- Não sei porque o público vibra tanto com a história dos personagens gays nas novelas mas não encaram com conforto uma cena de beijo. Vemos coisas bem explícitas entre casais héteros nas novelas. Influência? Talvez aconteça. Mas outro dia vi uma menina de uns cinco ou seis anos, segurar na barra de ferro do metrô e dizer que era a Alzira, dançando sensualmente. O que dizer das cenas de sexo quase explícito nas novelas? Mortes, assassinatos? Não estou aqui defendendo que haja um beijo gay. Não, na verdade nem acho que tenha enorme necessidade, visto que a nossa sociedade ainda é muito remota, mas não concordo com as pessoas que usam desses argumentos uma desculpa para que essas cenas não sejam gravadas.


Como Será o Amanhã?

Bom, fato é que do jeito que as coisas estão indo, logo logo a tão esperada cena do beijo gay será exibida na TV aberta. Na TV paga, isso já é possível ser visto, em horário da tarde. O programa Beija Sapo da MTV, onde solteiros vão em busca de possíveis namorados, várias vezes foi palco de casais homossexuais em busca de um par ideal. Sendo assim, só nos resta preparar a pipoca e esperar, pois a qualquer momento o beijo pode acontecer. Não é uma questão de impor alguma coisa e nem de censura, mas sim de que cada vez mais as novelas buscam uma certa "realidade", e o beijo entre homossexuais não foge à regra.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

"Curtindo a Vida Adoidado" leva estudante para a prisão

Inspiração

No filme Curtindo a Vida Adoidado, de 1986, o protagonista Ferris Bueller utiliza um antigo computador para invadir o sistema escolar e remover suas faltas. A vida imita a arte e 22 anos depois um estudante que realizou um feito parecido dificilmente terá o mesmo sucesso de Ferris. Omar Khan, de 18 anos, pode pegar até 38 anos de prisão.

A acusação

Khan, que estava completando o ensino médio em uma escola californiana, é acusado de ter invadido o sistema para alterar suas próprias notas e as de outros 12 colegas.As invasões aconteceram diversas vezes entre os meses de janeiro e maio graças ao uso de um login roubado, passaporte para transformar suas notas vermelhas em notas máximas. O adolescente ainda teria utilizado o sistema para copiar provas e resultados e enviá-las, via email, para seus amigos. A farsa só foi descoberta quando o jovem pediu os registros escolares para entregar em uma universidade.Khan também havia sido pego anteriormente invadindo o gabinete do diretor para tentar roubar uma prova que havia sido confiscada pelo professor após ter sido pego colando.O estudante é acusado de ter cometido 69 infrações, entre elas 34 de alteração de registro público, 11 de roubo de registros, 7 de acesso ilegal e fraude, 6 de invasão, 4 de roubo de identidade, 3 de alteração de livros de registros, 2 de recebimento de propriedade roubada, 1 de conspiração e 1 de tentativa de alteração de registro público.

A pena

Caso seja julgado culpado, Khan pode passar mais de 38 anos na prisão.Agora, Khan está preso e aguarda seu julgamento ao lado de seu amigo Tanvir Singh, que também é acusado de invasão, mas terá pena mais leve caso condenado, de no máximo três anos. Os pais de Khan não pagaram a fiança de US$ 50 mil, exigidas para sua liberação provisória.

Ônibus 174

Por Ameliza Brum

Ao ganhar destaque dos veículos de comunicação o caso ônibus 174, chamou atenção de inúmeras esferas da mídia. Agumas delas foram o cinema e a televisão. O velho ditado popular que afirma “A vida imita a arte” inverteu seus substantivos e trouxe para telona do cinema o documentário do diretor José Padilha, "Ônibus 174". Na televisão o caso foi relembrado na novela de Aguinaldo Silva, "Duas Caras".

Acompanhe toda a história do assalto ao ônibus 174 - Relembre o caso

A versão para o cinema - Documentário "ônibus 174"

A versão para a televisão - Novela "Duas Caras"

Curiosidades sobre o caso


Relembre o Caso

Rio de Janeiro, dia 12 de junho de 2000, uma tentativa de assalto ao ônibus 174 (Central – Gávea) se tornou um dos episódios mais chocantes transmitidos ao vivo pelos veículos de comunicação brasileira. Ao tentar assaltar o ônibus da empresa Amigos Unidos, Sandro Barbosa do Nascimento, teve sua tentativa frustrada e acabou sem saída, preso dentro do veículo com onze reféns. Eram cerca de 14:20h, o bairro era o Jardim Botânico.

Sandro manteve sua primeira refém, Luciana Carvalho, sob a mira do revólver enquanto exigia que a moça dirigisse o ônibus. Neste momento o assaltante já mostrava sinais de extremo descontrole e fez o primeiro disparo. O tiro, dirigido ao vidro do ônibus, assustou reféns e policiais. O motivo: intimidar os fotógrafos e cinegrafistas que estavam no local.
Depois do primeiro disparo, Sandro liberou Willians de Moura, o único refém do sexo masculino.

Os Reféns

Aos poucos Sandro vai liberando os reféns. Damiana Nascimento Souza, foi a segunda refém a ser solta, ela já tinha sofrido dois derrames cerebrais e, naquele momento, passou mal novamente tendo um terceiro derrame. As horas passavam e todos começaram a temer pela vida dos nove reféns que ainda estavam no ônibus. Seguiu-se uma série de acontecimentos que fariam o assalto ao ônibus 174 entrar para a história como um dos fatos mais marcantes presenciados pelas autoridades e pelo povo brasileiro.


A tensão dentro e fora do veículo aumentava cada vez mais, Sandro começou a andar de um lado para o outro com um lençol na cabeça de Janaína, Segundo ela, o assaltante iria contar até cem, e quando chegasse ao fim da contagem, ele iria matá-la. Sandro contava os números de forma enrolada, pulando alguns, quando chegou ao número cem, fez a refém se abaixar e fingiu dar-lhe um tiro na cabeça. Depois disso, começou a fazer uma série de ameaças: "delegado, já morreu uma, vai morrer outra".

A Tragédia

Momentos de tensão e diálogo construíram o cenário entre as reféns e Sandro. Pouco antes das sete horas da noite, mais de quatro horas depois do início frustrado do assalto, Sandro decidiu sair do ônibus. Seu escudo foi a professora Geisa Firmo Gonçalves.

Na descida Sandro foi abordado por um policial do BOPE, Batalhão de Operações Especiais, que errou o tiro, acertando a refém. O disparo acertou a cabeça da professora, que acabou levando outros três tiros nas costas, disparados por Sandro. Com sua refém morta, Sandro foi imobilizado e colocado em uma viatura com outros policiais segurando-o. Enquanto isso, uma multidão corria para tentar linchá-lo. Sandro Barbosa do Nascimento foi morto, ali, dentro da viatura policial que o conduzia para delegacia. A causa da morte: asfixia.

Segundo a tia Julieta Rosa do Nascimento, a assistente social Yvone Bezerra e a mãe adotiva Dona Elza da Silva (a única pessoa que participou de seu enterro), Sandro não era capaz de matar ninguém, mas de acordo com a Polícia Militar do Rio, o assaltante do ônibus 174 tinha um comportamento nervoso e agressivo. Durante o trajeto até a delegacia ele quebrou o braço de um policial e mordeu outros ao tentar, supostamente, tirar uma arma deles.


A Arte Imita a Vida – Documentário “Ônibus 174”
Neste filme o diretor escolhe contar a história do seqüestro intercalada com a vida de Sandro. Para contar essa triste história o documentário traz depoimentos de familiares e amigos de Sandro, meninos de rua, policiais que participaram da ação, uma assistente social que trabalhava com as crianças da Candelária e de um ex-secretário de segurança do Rio.

A intenção do diretor não é, de forma alguma, defender o criminoso. Mas alertar a sociedade para os inúmeros “Sandros” que estão sendo criados. Ao traçar o perfil de Sandro, mostrando sua história desde o início, o diretor mostra que aquela tragédia era inevitável. Padilha puxa a sociedade para a reflexão sobre continuar a "fabricar" e excluir tantos meninos e meninas de rua, dando origem a outros “Sandros”.

Em nenhum momento o assaltante é colocado como pura e exclusivamente vítima da sociedade, são mostrados os defeitos, os crimes que cometeu, seu envolvimento com drogas etc. Pouco se sabe da vida de cada um dos personagens que participaram daquele fatídico dia. Sandro Barbosa do Nascimento, o seqüestrador, teve seus curtos 21 anos de vida marcados por tragédias e descasos. Foi um dos sobreviventes da chacina da Candelária, episódio cruel que aconteceu no Rio de Janeiro, onde oito meninos de rua foram mortos por policiais militares, lembra-se? Aos 21 anos, Sandro reaparece na mídia como o seqüestrador do ônibus 174. Seu trágico destino dispensou julgamento, depois de capturado pela polícia foi morto por asfixia, já imobilizado, dentro do camburão.
O documentário é uma crítica a “cegueira” opcional da sociedade em relação aos problemas sociais que afligem as crianças brasileiras e a falta de preparo da polícia em situações de emergência.


Duas Caras

Aguinaldo Silva, autor da novela global “Duas Caras”, também se inspirou em diversos acontecimentos reais para compor cenas marcantes da reta final da novela das oito.
O ônibus 174 foi uma das inspirações do autor, que levou para trama a trágica história ocorrida em 2000. O caso ilustrou a seqüência final da morte do personagem Ronildo, vivido por Rodrigo Hilbert.
Depois de muito planejar o assalto à associação de moradores da Portelinha, Ronildo rouba o dinheiro de Juvenal Antena (Antônio Fagundes), líder da comunidade. O assalto é descoberto rapidamente e em uma tentativa desesperada Ronildo seqüestra um ônibus e mantém todos os passageiros reféns. O personagem morre após uma briga entre ele e o líder da Portelinha.
Uma crítica clara a atual situação em que a nossa sociedade se encontra, repleta de inversões de valores.


A Sociedade e a Arte

A história pode ser contada diversas vezes, e em todas elas, vai haver uma versão diferente. No entanto a realidade é apenas uma, a sociedade brasileira vive uma crise de valores sobre o que é certo é o que é errado. Os papéis de reguladores da ordem estão divididos nas mãos do Estado e dos bandidos, os únicos que sofrem com o descaso das autoridades e da sociedade, são aqueles que chamamos de marginais.
Marginais sim, não no sentido pejorativo, mas por viverem à margem da uma sociedade que se exclui da culpa e se choca ao perceber que é tão culpada de um assassinato quanto quem puxou o gatilho. O ditado afirma que “A vida imita a arte”, porém nem sempre a arte chega primeiro, e se vê na obrigação de, da sua maneira, relatar acontecimentos que merecem um pouco mais de atenção, explicação e quem sabe um incentivo para a busca de uma solução.
Curiosidades
Após alegações de que a morte de Sandro foi ocasional, os policiais responsáveis foram levados a julgamento por homicídio e declarados inocentes.
Em novembro de 2001, a linha 174 Central – Gávea mudou o número para 158.
Geisa Firmo Gonçalves foi enterrada em Fortaleza – CE, no cemitério do Bom Jardim. Seu enterro foi acompanhado por mais de 3000 pessoas.

quinta-feira, 19 de junho de 2008


Tudo para ser igual ao ídolo

Pode parecer assustador, mas existem pessoas que fazem de tudo para parecer com uma artista, principalmente se ele for de Hollywood. Cirurgias plásticas são cada vez mais constante na vida das pessoas que fazem não só porque precisam mais também por vaidade.
A atriz Jéssica Alba de 26 anos diz não compreender o que leva algumas pessoas a fazer operações para copiar os seus atributos físicos. “Adoro ser assim diferente e acho piada a certas mulheres que injetam os lábios e que põe implantes no bumbum e seios. Toda a gente quer se parecer conosco artistas de Hollywood”. Disse Jessica Alba ao diario.iol.ptinternacional.

Em uma cultura que cada vez mais enaltece o corpo, muitas vezes, a idolatria que se manifesta das mais variadas formas nos faz ter dúvidas. Até onde é possível estabelecer um limite entre vaidade e necessidade? A cirurgia plástica ainda não é tão eficiente quanto a imaginação de seus adeptos e também não é tão fácil assim ter a fisionomia igual à de outra pessoa. De acordo com pesquisas realizadas no Brasil cerca de 700.000 mil pessoas se submetem a procedimentos cirúrgicos a fim estético, o Brasil ocupa a segunda posição no mundo em número de cirurgias plásticas e grande parte dessas pessoas são inspiradas por alguém ou algum ídolo.

Quero ficar igual a ela...

Desiree dos Santos Moraes de 24 anos está fazendo exames para sua segunda cirurgia plástica. E adivinha quem ela escolheu como espelho? Adriane Galisteu . Desiree diz que admira muita a beleza da apresentadora e fará uma cirurgia para ficar com o nariz igualzinho de Adriane. “Depois do nariz quero fazer uma lipoescultura e se for preciso retiro até uma constela para ficar com a cinturinha igual à dela”. Diz.

Todo mundo já quis um dia

Que atire a primeira pedra quem não quis ter o bumbum da Juliana Paes ou os seios (naturais ao que tudo indica) de Gisele Bundchen, a boca maravilhosa de Angelina Jolie, ou entre os homens um corpo esculpido como o de Brad Pitt, ou em sua época áurea, o físico exterminador de Arnold Schwarzeneger. Há quem entre na sala do consultório com uma revista nas mãos, e um sonho na cabeça, idealizando um rosto conhecido ou corpo de estrela. Será que alguém consegue a proeza de ficar igual ou pelo menos parecido com alguma estrela do cinema, TV etc? Isso tudo é muito particular. E vai depender do caso de cada um. O presidente da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, Bryan Mendelson em entrevista a uma rede americana de TV, reforça que para conseguir isso é importante que a pessoa pesquise bem o currículo do cirurgião e fale com alguém que se operou com ele. É preciso também descobrir a que filiações ele está vinculado e buscar o máximo de informações possíveis. Somente depois de estar totalmente seguro, o paciente pode dar início a qualquer procedimento. Pesquisas realizadas por Bryan sobre quais celebridades são influências constantes nos consultórios cirúrgicos mostram que a preferência popular é Angelina Jolie e Brad Pitt. Eles são considerados perfeitos no quesito beleza. Mas os clássicos não foram esquecidos, Elizabeth Taylor e Sophia Loren ainda povoam os devaneios de beleza de muitas mulheres.

Cuidados para fazer uma cirurgia


Cada um de nós tem a sua “auto-imagem”, uma percepção de como nós aparentamos para os outros. As pessoas que estiverem felizes com sua auto-imagem terão uma melhor probabilidade de serem auto confiantes, mais produtivas no trabalho e nas atividades sociais, além de se sentirem mais confortáveis e seguras nos relacionamentos em geral. Porém se a realização completa se resumir à imagem e semelhança de alguém que admire, a única coisa que se deve ter é certeza é que você tenha uma idéia muito clara de como a cirurgia poderá fazer você se sentir, muito antes de agendar o procedimento. Tendo em vista que a Cirurgia Plástica proporciona alterações importantes e permanentes.

Coincindências Bizarras



Há um tempo atrás, a equipe da série de investigações "CSI:NY" se preparava para filmar cenas de um episódio da terceira temporada sobre um corpo mumificado. Até aí nada demais. Só que, no prédio em que as filmagens foram realizadas, dois andares abaixo do set, foi encontrado um cadáver real e... mumificado. Segundo uma fonte ligada à produção, o corpo foi achado por um administrador que estava procurando um inquilino que não havia pago o aluguel do mês. Os protagonistas de "CSI:NY" Gary Sinise e Melina Kanakaredes, que fazem os peritos Mac Taylor e Stella Buonasera, não estavam no prédio na hora da sinistra descoberta.Mesmo com a apavorante coincidência, as gravações transcorreram normalmente. E o corpo, claro, levado para autópsia.



Outro caso










E na mesma semana que esse fato ocorreu, não é que aconteceu o mesmo com outra série derivada do sucesso "CSI: Las Vegas", dessa vez o fato foi com a equipe de "CSI: Miami". Quando a equipe fazia tomadas aéreas a bordo de um helicóptero, um corpo de homem apareceu boiando na Baía de Biscayne, na Flórida. Um sem-teto viu o corpo e avisou a um policial que estava fazendo a segurança do set de gravações. Como não havia sinais de violência no cadáver, as autoridades não consideraram a morte suspeita.Segundo um detetive da polícia de Miami não é tão difícil pessoas caírem na baía por acidente. O corpo encontrado no set de Nova York também não despertou suspeitas.O pessoal de Las Vegas que se cuide.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Questão do Blog

Texto transcrito do site: De Fatima



Oscar Wilde


Oscar Wilde dizia que a vida imita a arte muito mais do que a arte imita a vida. Mas seria isto verdade?
Tão antigas como a arte, as nossas experiências em querer entender a origem do processo criativo já nos levou a exaustivas pesquisas, na maioria das vezes sem uma resposta definitiva. De onde vem a inspiração?

Wassily Kandinsky

Do espiritual na arte

Em seus estudos no livro "Do espiritual na Arte", o pintor e músico russo Wassily Kandinsky indica que a arte nasce da espiritualidade.
Foi assim que o artista renunciou a representação figurativa tentando encontrar a relação absoluta entre a forma, a cor e o ânimo do contemplador.

O que acontece conosco quando entramos no jogo dos intricados significados da arte? O que é verdade e o que é ficção?

Saber do espírito

Uma das principais barreiras na solução desta pergunta reside no fato de não estarmos mais familiarizados com o saber do espírito. Noticiários, relatórios, levantamentos, pilhas de textos técnicos preenchem o nosso tempo e, tudo o que passa da linha mecanicista passamos a entender apenas como ficção.


Perdemos efetivamente a capacidade de medir com a intuição a verdade do que nos é apresentado. Ainda assim, muitas histórias permaneceram na memória da humanidade, sempre representadas em uma ou outra obra de arte, seja em que campo for.

Quer dizer que devemos ler histórias para entender a vida?

Joseph Campbell, professor e escritor norte americano de origem irlandesa, que ficou conhecido por seu trabalho no campo da mitologia comparada diz que - " Sim. Aquilo que os seres humanos têm em comum se revela nos mitos." Campbell que nos incita a ler os mitos, inclusive os de outras culturas, pelo poder da sua universalidade, cita em seu livro "O poder do mito" a interessante leitura sobre o "Santo Graal"*.



Joseph Campbell

Richard Wagner


Richard Wagner, compositor e intelectual, ativista político e revolucionário, cujas óperas tiveram grande influência na música ocidental, dedicou-se à obra "Parcival" como seu último trabalho, onde o Graal representa uma força que sustenta os piedosos, proporcionando-lhes bebida e alimento, com o duplo significado de ser, este maravilhoso receptáculo, o cálice da Santa Ceia, um dos marcos mais sublimes do cristianismo.

Campbel vai mais longe quando afirma que "A vida espiritual é o buquê, o perfume, o florescimento e a plenitude da vida humana, e não uma virtude sobrenatural imposta a ela. " O tema fundamental nos mitos é e sempre será a busca espiritual. Estudando-os nos aproximamos da resposta para a nossa pergunta inicial e muito provavelmente em nossa própria intuição encontraremos uma saída para o enigma da inspiração.

Mensagem do Graal - Na Luz da Verdade, de Abdruschin

Poemas, lendas... fragmentos de verdade foram captados. Porém as imagens permaneceram muito vagas... "O ser humano devia afastar-se da idéia de considerar o Santo Graal apenas como algo inconcebível, pois existe realmente!" * O Santo Graal "é uma taça onde algo como sangue rubro borbulha e ondula ininterruptamente, sem jamais transbordar". É o ponto de partida da força que mantém em movimento e dá vida a tudo o que foi criado! Dessa força depende a existência da Criação inteira! A Mensagem do Graal, de Abdruschin, disserta sobre aspectos significativos da existência humana: De onde viemos e para onde vamos? Por que existe tanto sofrimento na Terra? Quais são as leis que regem o mundo? Existem acasos? A obra mostra o caminho que o ser humano deve percorrer, a fim de encontrar a razão de ser de sua existência e desenvolver todas as suas capacitações. É algo completamente novo, não tendo conexão alguma com as filosofias ou crenças religiosas existentes.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Como conseguir sociedade na TV



Já começou o programa O Aprendiz 5 apresentado por Roberto Justus, a atração concede ao vencedor uma sociedade no valor de R$ 2 milhões, o maior prêmio da televisão brasileira. O programa recebeu cerca de 43 mil inscrições de todo Brasil. Depois de um árduo processo de seleção, realizado em parceria com o Sebrae, foram escolhidos os 16 finalistas. Serão esses que vão encarar as tarefas e a temida sala de reunião.


Primeira prova


Na primeira prova da quinta temporada de O Aprendiz, as duas equipes precisavam organizar uma corrida de patos de borracha em duas cidades do interior de São Paulo.
Cada grupo recebeu 10 mil patos de borracha que deveriam ser vendidos na cidade. No dia do evento, os patos numerados foram jogados em um rio. Ao final da corredeira, bóias afunilavam os brinquedos e o primeiro que passasse por um tubo era o vencedor.
A equipe Foccos conseguiu vender o dobro de patos que a equipe Masters e ganhou o prêmio da prova: um dia em Angra dos Reis e um jantar ao lado de Roberto Justus.

Justus na bronca


No resultado da prova, todos os participantes levaram uma bronca de Roberto Justus. "A prova teve um resultado pífio. Vocês podem ter talentos individuais, mas juntos são um fiasco. Vou premiar a equipe menos pior, porque as duas foram decepcionantes. Foi a pior tarefa da história do aprendiz". O conselheiro Walter Longo foi ainda mais longe na crítica. "Os dois grupos foram patéticos. Deu vontade de chorar".
Na sala de reuniões, as críticas continuaram, apontando erros do grupo Masters. Daniel, líder do grupo vencedor, também participou da sessão como conselheiro, assim como aconteceu na edição anterior.


Primeira demissão


Na sala de reuniões, Roberto Justus foi contra a decisão dos conselheiros, que sugeriam a demissão de Ricardo, líder do grupo Masters na corrida de patos que abriu a nova temporada do programa.
A decisão de Justus foi tomada após uma das frases de Leny. Ele perguntou o que os candidatos poderiam agregar a seus negócios caso se tornassem seus sócios. A carioca disse que tem um grande senso de observação, o que irritou o empresário.
"Não estou procurando por alguém que saiba observar, mas sim alguém empreendedor. Então por essa frase, Leny, do sonho de ser minha sócia, você está demitida", finalizou Justus.
Na próxima quinta-feira o programa apresenta uma nova prova - serão 15 durante toda a temporada - e ao final, mais um concorrente deixa a disputa pelo maior prêmio da TV brasileira.


Mais sobre O Aprendiz 5: Terra

domingo, 27 de abril de 2008

Barbie - A menina que ganhou o mundo

Por Ameliza Brum
Criação

Que menina nunca brincou, ou pelo menos sonhou, em brincar com a mundialmente famosa boneca Barbie? O que poucas garotas sabem é que essa esbelta e bela bonequinha foi inspirada em uma menina de verdade: Barbara Millicent Roberts, Barbie como era chamada pelos familiares.

Filha de Ruth e Eliot Handler, donos da empresa de brinquedos Mattel, Barbara adorava brincar com suas bonecas de papel que trocavam de roupa, foi então que sua mãe, inspirada na brincadeira da filha, teve a idéia de criar uma boneca que não só trocasse de roupa, mas também usasse roupas da moda e tivesse uma feição mais adulta, afinal de contas brincar de bonecas nada mais é do que brincar com o futuro, crescer, ter filhos e casinha.

Lançamento

Depois de conceber a idéia, Ruth e Eliot encomendaram a boneca ao designer Jack Ryan, em 1958 e foi lançada oficialmente na Feira Anual de Brinquedos de Nova York, usando um maio listrado branco e preto, no dia nove de Março de 1959.

Ruth e Eliot procuraram de deixar a imagem da Barbie a de uma top model, símbolo de beleza e juventude. Os primeiros exemplares da Barbie foram postos à venda por três dólares, contabilizando um total de 340.000 bonecas vendidas.


O sucesso de vendas trouxe outros modelos de Barbie e em 1961 foi criado, um outro personagem à família, Ken, o namorado. Ken também sempre acompanhou a moda da época, e variava o corte do cabelo, as roupas e as cores, de acordo com o último estilo.

A Barbie foi à primeira boneca a ser maquiada e a receber acessórios. Em meio aos anos 60 ela era a típica garota americana com seu twin-set de lã e faixas no cabelo, os acessórios eram compostos por perucas que vinham em três cores: ruiva, castanha e loura.

Evolução

Pop Star, modelo, primeira-dama, universitária, bailarina, astronauta, militar, política, aeromoça, dentista, a Barbie pode ser o que bem entender. E em 1962 ela se vestiu do ícone de moda, exemplo de elegância e bom gosto, com o famoso tailleur cor-de-rosa, Jacqueline Kennedy.

Em 1965, ela ganhou pernas flexíveis e em 1968 seu rosto ganhou um aspecto ainda mais jovem, com longos cílios e olhos azuis.

A primeira boneca negra, Christie chega em 1969. Também começaram a ser criadas as Barbies de Lingeries.

Christie

Foi criado o estilo Malibu em 1971 de cabelos louros e claros e pele bronzeada. O Ken não ficou para traz, ganhou uma versão John Travolta inspirada na onda Disco e no filme "Embalos de Sábado à Noite".

Os anos 80 foram marcados pelo glamour e mistura de proporções das roupas. Barbie apareceu em versão seriado Dallas com muito glitter e lábios vermelhos. As roupas foram marcadas por transparências e mangas bufantes. A maquiagem tornou-se mais obrigatória ainda e a Barbie se tornou muito mais glamurosa. Foi nesse período que iniciou-se a produção de bonecas para colecionadores.

Em 1980, teve início a coleção étnica, com Barbies vestidas de roupas típicas de vários países. Exemplos: México, Chile, Jamaica, Brasil, Inglaterra, Holanda, França, Itália, Japão e Nigéria. Ela se veste também como pessoas famosas.

Chegaram os anos 90 e Barbie não deixou a desejar, chegou dirigindo uma Ferrari, se divertindo, cantando e dançando. Seus cabelos estavam mais compridos que nunca e suas roupas cada vez mais sofisticadas.

A Barbie sempre procurou trazer a realidade para perto das crianças, seja em suas roupas da moda ou em seus atos politicamente corretos, em 1996, ela ganhou uma amiga paraplégica, Becky, que vinha com uma cadeira de rodas. No mesmo ano, foram lançadas Barbies com rostos de modelos famosas como Naomi Campbell.



O novo milênio chega e sempre acompanhando os momentos sociais, ela chega ao ano 2000 mostrando que é uma mulher moderna que trabalha e possui acessórios como celular e computador. Ela ganhou uma cara mais jovem e moderna, tudo para conquistar as meninas que preferiam bonecas mais ousadas. A partir de 2006, a Barbie vem ganhando uma nova cara, mais adolescente, que adora esportes e moda (claro). No ano passado, a Mattel lançou a nova geração da Barbie, que mistura a boneca com o iPod.

Influências

A influência da Barbie nos dias de hoje é visível e não pode ser desmerecida, sempre existem comparações e citações da boneca se alguém está vestida de rosa ou por ser loira. Fatos como esse provam que a Barbie cria um padrão de estética e beleza que não se restringe apenas às meninas que brincam com ela, mas também a toda sociedade. A “pequena” boneca da Mattel marcou gerações inteiras e continua sendo ícone do que é belo, certo e politicamente correto, o sonho de todas as meninas é ser a Barbie.

Para Jordânia Rodrigues, secretária de 22 anos, o presente perfeito para um aniversário de criança era uma Barbie. “Toda menina quer ser a Barbie, eu esperava os meus aniversários ansiosa, porque já sabia qual seria meu presente, o presente perfeito era uma Barbie”, afirma a jovem.

A turismóloga Alayse Vinhas ficou surpresa ao saber que a boneca havia sido inspirada em uma menina de verdade. “Saber que uma menina parecida comigo influenciou a criação da Barbie me deixa super feliz e um pouco espantada. Eu nunca imaginaria isso, sempre brinquei de Barbie e sempre achei que ela tinha sido feita por pesquisadores ou especialistas em brinquedos e não inventada pela mãe de uma menina comum”, diz Alayse.

Curiosidades

A Barbie tem seis irmãos: Skipper (1964), Tutti (1966), Todd (1966), Stacie (1992), Kelly (1995) e Krissy (1999). Em 2002, a Barbie deixou sua marca na calçada da Fama, em Hollywood, ao lado das celebridades como Marilyn Monroe e Charles Chaplin.

Em Julho de 2007, acompanhando a era tecnológica, a Mattel lança a nova geração de BARBIE, que é uma mistura de boneca virtual com tocador de MP3.

A boneca Barbie é vendida em mais de 150 países. A cada segundo, duas bonecas Barbie são vendidas em algum lugar do mundo, e no Brasil, são três bonecas por minuto.

Na lista de estilistas que já fizeram modelos sob medida para ela estão Christian Dior, Givenchi e até brasileiros como Walter Rodrigues e Lino Villaventura.

Barbie Dior


Até hoje, a Barbie já apareceu com mais de 45 nacionalidades e interpretou outros 75 personagens diferentes.

A boneca mesmo sendo símbolo de uma típica garota americana é fabricada na China.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Presidiário na Ficção e na Vida Real







Na ficção, o garoto Tweener foi parar na penitenciária Fox River após um mal-sucedido roubo de um card de beisebol. Já na vida real, o ator americano que interpretava o personagem na série "Prison Break", Lane Garrison, 27 anos, pode ser solto da cadeia por bom comportamento sem ter a necessidade de precisar fugir. A série dramática trata da vida de presidiários e suas tentativas de fuga da prisão. A série atualmente foi renovada para a sua quarta temporada.


Motivo da Prisão


Lane Garrison, que está cumprindo 40 meses de prisão por ter batido com o carro e matado um jovem de 17 anos e ferindo outras 2 meninas de 15 anos que também estavam no veículo com o ator, em dezembro de 2006, foi constatado que ele dirigia bêbado e também havia consumido cocaína, poderá ser libertado em janeiro de 2009. O motivo? Bom comportamento. A informação foi dada por uma pessoa próxima do ator ao E!News.


Sentimento do Ator


Esse mesmo amigo disse que o ator está usando o tempo para voltar a escrever roteiros e se sente melhor, depois de ter sido transferido para uma penitenciária de segurança média."Ele estava muito deprimido, não conseguia nem levantar da cama, que dirá escrever. Mas agora, pela primeira vez, ele consegue pensar no futuro.


Ver a Série na Prisão


Garrison que já viu a série na prisão contou sua experiência " É pura ironia eu ter feito essa série e agora estar vivendo isso. É surreal e enlouquecedor. Foi como sair do meu corpo, estar lá no meio de um bando de criminosos tatuados vendo o Michael Scofield tentando fugir... E gente lá, também querendo a liberdade!"


Arrependimento


Em uma carta divulgada pelo ator em fevereiro deste ano ele mostra arrependimento por toda essa situação "esse está sendo o ano mais difícil da minha vida. Espero que as pessoas, jovens e velhos, aprendam com meus erros, aprendam sobre o que pode acontecer quando você bebe e dirige. Tenho muito a dizer sobre a dor que estou sentindo e vendo dentro da prisão. É uma experiência angustiante e reveladora."
Veja matéria completa no série etc. e no tele séries.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

A vida real na telona








Indicado ao Oscar como melhor filme, diretor, roteiro original e melhor atriz, Juno que estreou este ano nos cinemas, ganhou a estatueta de melhor roteiro original. O filme conta a história de uma adolescente de 16 anos que engravida do seu amigo de escola de maneira inesperada, e com o apoio da melhor amiga, do seu pai e madrasta, Juno resolve encontrar pais adotivos para seu bebê. Contado de uma maneira satírica e descontraída, o roteiro foi escrito sem apelar para conservadorismo politicamente correto e apesar disso, o filme tem seu tom dramático de maneira suave e no ponto certo.



Adolescentes Grávidas



O tema de Juno é bastante atual e constante em todo mundo. De acordo com estatísticas, 67% das adolescentes que engravidam, não fazem uso de nenhum método contraceptivo. Só no Brasil hoje, são mais de 700 mil partos de adolescentes por ano. Na maioria das vezes essas adolescentes não são preparadas financeiramente e nem emocionalmente para virarem mães e cuidar dessas crianças como é o caso de Juno, e acabam abortando ou concebendo seus filhos para adoção. No caso do Brasil, o perfil idealizado aos interessados em adotar uma criança não é sempre o que se encontra nos abrigos do país. A maioria das crianças são afro-descendentes e 61,3% delas tem idade entre 7 e 15 anos, o que não é o perfil de muitos candidatos que procuram uma criança, pois sempre vão a procura de bebês e de pele clara.



História Real



Uma história da vida real que já foi vista na telinha, é de Ana Lúcia de Souza Borges e seu marido Henrique Medeiro Borges que durante 3 anos tentaram ter seu bebê quando descobriram que Ana tem o útero rudimentar e não pode engravidar. O casal então teve a idéia de adotar uma criança, mas durante muitas conversas pensaram em outra idéia e resolveram procurar uma “barriga de aluguel”. Ana Lúcia conta que a idéia surgiu do próprio marido por preferir um filho biológico e diz que o processo foi bastante longo e cansativo, que tiveram que pesquisar muito até encontrar uma mulher disposta a submeter-se a essa experiência. “Nossa tivemos muitas dificuldades, não foi fácil conseguir e hoje graças a Deus estamos com nosso filho e muito felizes”.



Barriga de Aluguel



Como em Barriga de aluguel exibida no ano de 1990 pela Rede Globo, que abordou o tema da fertilização in vitro e contou a história de um casal que assim como Ana e Henrique optaram por essa decisão depois de diversas tentativas fracassadas para engravidar. No caso de Ana e Henrique a sua “fada madrinha” foi Renata de Souza Siqueira irmã de Ana que já é mãe de dois filhos. “Vendo o desespero da minha irmã e do meu cunhado, conversei com meu marido e aceitei participar dessa experiência”. Na novela em troca de 20 mil dólares, a jovem Clara interpretada por (Claudia Abreu) aceita emprestar seu útero para a experiência. Só que, durante a gestação, Clara é tomada pelo sentimento da maternidade e, após um complicado parto que a deixa estéril, ela se recusa a entregar a criança, fugindo com o bebê. Esse não é o caso de Ana e Henrique que graças ao sentimento de amor e afeto, Renata deu a luz ao filho do casal, Pedro que hoje está com 4 anos.



Temas Reais



Grandes temas são abordados em novelas, filmes e peças de teatros. Assim como Juno que fala sobre gravidez na adolescência e adoção e Barriga de Aluguel fala sobre fertilização in vitro, muitos outros temas reais fizeram e fazem parte de grandes roteiros que abordam assuntos polêmicos e atuais, e de sua maneira passando emoção para quem vê e realidade para quem vive ou já viveu sobre o assunto abordado. E será sempre assim: A vida imitando a arte e a arte imitando a vida.

sexta-feira, 28 de março de 2008

O Segredo do Big Brother




Chega ao fim mais uma edição do Big Brother Brasil. Quer exemplo maior de mistura entre o que é real e o que é ficção? Muitos “intelectuais”, jornalistas, ou até mesmo “cidadãos comuns”, criticam este tipo de programa, por achar fútil e sem cultura. Já o jornalista Pedro Bial, apresentador do programa, diz que Big Brother é tão cultura quanto Guimarães Rosa. Seria então Pedro Bial, um sem cultura? Acho que as pessoas confundem um pouco o conceito de cultura.

O que é cultura?

Pois bem, cultura é o conjunto dos padrões de comportamento, das crenças, das instituições e de outros valores morais e materiais, característicos de uma sociedade. Uma pessoa pode ter a cultura, por exemplo, de lavar as mãos antes de comer. Outra, pode ter a cultura de não passar por debaixo de escadas. Uma sociedade pode ter a cultura de crer em determinado “santo”, ou folclore. Cultura e educação são duas coisas distintas. Portanto, esta questão de que os “reality shows” são para pessoas sem cultura, já está ultrapassado. O interessante, é que todos criticam tais programas, mas esta oitava edição do Big Brother Brasil, bateu todos os recordes de audiência dos programas anteriores. Na final, por exemplo, foram mais de setenta milhões de votos.

Espiadinha

O fato é que observar a vida alheia já faz parte da nossa cultura, incitado principalmente pela mídia. Ninguém consegue ficar, como diz Bial, sem dar aquela espiadinha. Pode não ser no Big Brother, mas quem nunca reparou na vida de outra pessoa? Saber como se comportam as pessoas dentro de casa, quais são seus maiores conflitos, se alguém tem o mesmo problema que o seu, é comum de acontecer. Pois então, está aí a receita. Pessoas dispostas a mostrarem suas “realidades”, sendo vigiadas por câmeras 24h por dia. Não é o máximo? Assim, ninguém precisa bisbilhotar a vida do vizinho.rs...

A propósito, a maioria dos participantes que se inscrevem para o programa, busca a fama. Vivemos em uma era, em que a maioria das pessoas leva bem a sério o que Andy Warhol, pintor e cineasta norte-americano, disse: que “todos no futuro terão direito a quinze minutos de fama”.

O Big Brother

O Big Brother Brasil (BBB) é um reality show que teve a sua primeira edição realizada em 2002. É a versão brasileira do reality show Big Brother, que teve a sua primeira edição mundial realizada em 1999 na Holanda. O nome do programa deve-se à novela 1984, escrita em 1948 por George Orwell, no qual o Big Brother (ou Grande Irmão como foi traduzido nas versões lusófonas do livro) é o líder que tudo vê da Oceania. Líder este que governa o mundo ocidental em um futuro fictício. Representado pela figura de um homem que provavelmente na trama não exista, vigia toda a população através das chamadas teletelas, governando de forma despótica e manipulando a forma de pensar dos habitantes. O programa consiste no confinamento de um número de participantes (na maioria das edições, 14 ao todo) em uma casa cenográfica sendo vigiados por câmeras 24 horas por dia, sem conexão com o mundo exterior. Os participantes não podem falar com seus parentes e amigos, não podem ler jornais ou usar de qualquer outro meio para obter informações externas.

Pois bem, não podemos negar que às vezes pensamos que a grama do vizinho é mais verde. Portanto, para aqueles que gostam do programa e também para os que não gostam, um aviso: O big Brother Brasil vai continuar no mínimo até a décima primeira edição.

A gente continua de olho!

sexta-feira, 21 de março de 2008

Arte, Realidade e Ciência - A ligação

Durante muitos séculos, a arte procurou imitar a realidade, principalmente as artes visuais como a pintura, o desenho e a escultura. O valor do artista estava, então, na sua capacidade de imitar a natureza com fidelidade e perfeição. As obras desse período em que prevalece a arte figurativa transmitem pequenas narrativas e informações preciosas, tais como os traços da personalidade da pessoa, detalhes do nível social e da forma de vida, referências às circunstâncias históricas e aos costumes, etc. Essa exigência de copiar a realidade vem dos gregos e romanos, ou seja, da antigüidade clássica.

Mudança

Entretanto, as manifestações artísticas se modificaram e se libertaram dessa necessidade de retratar fielmente o real, passando a expressar as idéias de forma abstrata. Talvez este caminho para a abstração- para a imagem que não é realista- tenha sido apressada pela invenção da fotografia, do cinema e da televisão. Esses meios conseguem uma fidelidade muito grande em relação a realidade. As descobertas científicas também levam o artista a procurar novas formas de expressão, já que novos conhecimentos trazem novos questionamentos e inquietações. Quando você observa um quadro abstrato, onde as figuras não são facilmente identificáveis, tem de olhar com outros olhos, com outros critérios, com outras expectativas. Nesse caso, as sensações que o quadro provoca são mais importantes que as informações que pode fornecer.

Olhar

A arte é uma forma de interpretação do mundo. Quando um artista produz uma obra, ele está colocando nela sua própria visão do que é o ser humano e de qual é o significado da nossa existência. Sua percepção da realidade passa por um filtro da emoção e da sensibilidade.

Ciência

Podemos dizer que a arte é uma forma de conhecimento que tem semelhanças e diferenças em relação à ciência. Ambas são formas de compreensão do mundo, sendo que, na ciência, predominam a análise, a pesquisa e o raciocínio lógico, além de exigir um pouco da imaginação, pois o cientista procura o que ninguém ainda sabe. Para isto ele usa uma boa dose de criatividade ao estabelecer suas hipóteses. As duas formas de conhecimento transformam o mundo, antecipam o futuro, pois são inovadoras e descortinam uma nova maneira de ver.

Evolução

As manifestações artísticas e o modo como compreendemos e representamos a vida, sofrem influência das descobertas e invenções científicas. Tudo transforma a arte, desde a invenção de novas tintas, de novas técnicas (fotografia, cinema, televisão, vídeo, computador...) até a de novas formas de fabricação de materiais. Todas as formas de acontecimento influenciam as pessoas e a sua maneira de ver o mundo e, portanto, interferem na expressão artística.

Objetivo

A arte tem várias funções na sociedade e na cultura: interpretar o mundo; provocar emoção e reflexão; expressar o pensamento e a visão do mundo do artista; explicar e refletir a história da humanidade; questionar a realidade; representar crenças e homenagear deuses, pessoas, fatos, idéias entre muitas coisas.

A experiência estética que a arte proporciona é uma forma de felicidade muito especial porque é transformadora. Ela nos modifica pela emoção. Para interagir e apreciar a arte usamos nossas experiências anteriores; a percepção; habilidades comunicativas, visuais e espaciais; informações; sensibilidade; imaginação. Assim, quanto mais desenvolvermos estas capacidades, competências e habilidades, mais nos aproximaremos do mundo da arte.

Texto transcrito do livro "Explicando a Arte".
Veja matéria completa no grama do site.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Eri Johnson- Um Zeca Pagodinho da Portelinha






Convidado por Wolf Maya, diretor da novela, para viver o sambista que adora uma "birita", Eri conta que não teve nenhum preparo especial na hora de compor o personagem. "Não sei fazer laboratório", admite, aos risos. Mas Eri revela que se inspirou em um conhecido sambista: Zeca Pagodinho.

Trejeitos
Seu amigo de longa data, Eri procurou incorporar seus trejeitos e seu modo de falar. "A preocupação foi colocar no Zé da Feira a essência do Zeca, o respeito que ele tem pela família, pelos amigos", conta o ator. Costumo ensaiar com o Zeca, que me dá vários toques. Ele é um grande amigo! Também participei de alguns musicais do Wolf Maia. Sem contar que quando vou ao show de algum amigo, acabo subindo no palco para fazer uma brincadeira.”E a atuação de Eri tem sido aprovada pelo próprio Pagodinho.

Elogios
Outro dia, o músico ligou para o ator elogiando sua performance na cena em que Zé da Feira coloca fogo na Portelinha. "O Zeca me ligou e disse: pô, bebedeira total, 'cumpade!' Pior é que você fica transfigurado, fica outra pessoa", conta, imitando a maneira de falar do pagodeiro. Acostumado a interpretar tipos bem-humorados, Eri conta que Zé da Feira é um personagem especial. Até porque, na hora de interpretá-lo, ele tem de dosar muito bem drama e comédia. "Tenho consciência de que estou representando um alcoólatra e que, como tal, tem uma baita responsabilidade social. Mas fico louco quando aparece uma brecha para a comédia", confessa, aos risos.

Veja matéria completa no uol notícias e o fuxico.