sexta-feira, 27 de junho de 2008
Inspiração Musical
Seja no rádio, na TV, cinema, tela do computador, festas, a música está presente em todo o lugar. Qualquer indivíduo tem uma preferência musical, que na adolescência reflete no seu modo de vestir e até em suas atitudes. Muitos adotam o jeito de seu artista favorito, mas o principal é a forma como as canções conquistam o público seja pela melodia, letra ou arranjo. Em sua maioria são inspiradas em situações reais ou em pessoas conhecidas pela alcunha de musas. Leonardo da Vinci tinha sua Monalisa. Por que um compositor não a teria também? De onde surgem as inspirações para criar algo tão tocante, embalando o coração das pessoas?
Sucessos
Muitos dos sucessos musicais são inspirados em pessoas ou situações vividas pelos
compositores. A música Carla do LS Jack, é uma prova de amor do cantor da banda, Marcos Menna, a sua esposa que nomeia os versos da canção. Recentemente, a galera mais jovem, se identifica com Razões e Emoções do NX Zero. O vocalista do grupo, Di, compôs a letra junto com um amigo. Na época, estava confuso, pensava terminaria o namoro. Para demonstrar todo o seu afeto conseguiu demonstrar o quanto ela era importante em sua vida. Um dos maiores clássicos da música popular brasileira, Garota de Ipanema, desenvolvida por Tom Jobim e Vinícius de Moraes foi feita com o intuito de homenagear Helô Pinheiro, a musa dos autores, que ficou eternamente conhecida no mundo por conta desta obra-prima.
Entrevista
Em entrevista, o músico e compositor Flavio Neto, que atualmente procura uma nova banda conta um pouco da sua experiência de compositor e conta onde tira inspiração para compor suas canções.
Realidade e Arte (RA): Qual a sua fonte de inspiração?
Flavio Neto (FN): Todo compositor é um apaixonado pela vida. Principalmente o amor. Através das nossas experiências que compomos. Adoro escrever. Sempre que algo me inspira, pego caneta e papel e começo a compor.
RA: O monstro sagrado da música Tim Maia dizia que para ser bom compositor tinha que ser corno e sofrer por amor. Qual a sua opinião a respeito?
FN: Concordo com o mestre Tim. O cara era sensacional. Quando estou na maior "deprê" é o momento mais inspirado. Penso que não vai sair nada, mas acaba vindo coisa boa.
RA: Qual o melhor horário para compor?
FN: Prefiro de madrugada, o silêncio da noite traz boas vibrações. No meu quarto montei um pequeno estúdio e me divirto criando novas músicas.
História da Música
A música é dividida em medieval, renascentista, barroca, clássica, romântica e moderna. Segundo registros encontrados em grandes civilizações da antiguidade há testemunhos de formas pictóricas e esculturais de instrumentos musicais e de danças acompanhados por canção. Em cada país existe um gênero predominante. Com o avanço da internet é possível conhecer artistas e estilos musicais que antes eram restritos ao público local. Assim, a cultura se torna cada vez mais enriquecedora.
BEIJO GAY: A ARTE IMITA A VIDA? NEM SEMPRE.
- Você acha que, por acaso, a hipocrisia, o orgulho, o mau-caratismo e o preconceito vão diminuir se mostrarem o beijo gay na televisão? Não. Então, se não há o beijo, mas está insinuado esse beijo, pronto. Por que estão esperando o beijo? Não é assim, minha gente! Tem de ser inteligente, e perceber que ali há amor.
sexta-feira, 20 de junho de 2008
"Curtindo a Vida Adoidado" leva estudante para a prisão
A acusação
Ônibus 174
Ao ganhar destaque dos veículos de comunicação o caso ônibus 174, chamou atenção de inúmeras esferas da mídia. Agumas delas foram o cinema e a televisão. O velho ditado popular que afirma “A vida imita a arte” inverteu seus substantivos e trouxe para telona do cinema o documentário do diretor José Padilha, "Ônibus 174". Na televisão o caso foi relembrado na novela de Aguinaldo Silva, "Duas Caras".
Acompanhe toda a história do assalto ao ônibus 174 - Relembre o caso
A versão para o cinema - Documentário "ônibus 174"
A versão para a televisão - Novela "Duas Caras"
Curiosidades sobre o caso
Relembre o Caso
Rio de Janeiro, dia 12 de junho de 2000, uma tentativa de assalto ao ônibus 174 (Central – Gávea) se tornou um dos episódios mais chocantes transmitidos ao vivo pelos veículos de comunicação brasileira. Ao tentar assaltar o ônibus da empresa Amigos Unidos, Sandro Barbosa do Nascimento, teve sua tentativa frustrada e acabou sem saída, preso dentro do veículo com onze reféns. Eram cerca de 14:20h, o bairro era o Jardim Botânico.
Sandro manteve sua primeira refém, Luciana Carvalho, sob a mira do revólver enquanto exigia que a moça dirigisse o ônibus. Neste momento o assaltante já mostrava sinais de extremo descontrole e fez o primeiro disparo. O tiro, dirigido ao vidro do ônibus, assustou reféns e policiais. O motivo: intimidar os fotógrafos e cinegrafistas que estavam no local.
Depois do primeiro disparo, Sandro liberou Willians de Moura, o único refém do sexo masculino.
Os Reféns
Aos poucos Sandro vai liberando os reféns. Damiana Nascimento Souza, foi a segunda refém a ser solta, ela já tinha sofrido dois derrames cerebrais e, naquele momento, passou mal novamente tendo um terceiro derrame. As horas passavam e todos começaram a temer pela vida dos nove reféns que ainda estavam no ônibus. Seguiu-se uma série de acontecimentos que fariam o assalto ao ônibus 174 entrar para a história como um dos fatos mais marcantes presenciados pelas autoridades e pelo povo brasileiro.
A tensão dentro e fora do veículo aumentava cada vez mais, Sandro começou a andar de um lado para o outro com um lençol na cabeça de Janaína, Segundo ela, o assaltante iria contar até cem, e quando chegasse ao fim da contagem, ele iria matá-la. Sandro contava os números de forma enrolada, pulando alguns, quando chegou ao número cem, fez a refém se abaixar e fingiu dar-lhe um tiro na cabeça. Depois disso, começou a fazer uma série de ameaças: "delegado, já morreu uma, vai morrer outra".
A Tragédia
Momentos de tensão e diálogo construíram o cenário entre as reféns e Sandro. Pouco antes das sete horas da noite, mais de quatro horas depois do início frustrado do assalto, Sandro decidiu sair do ônibus. Seu escudo foi a professora Geisa Firmo Gonçalves.
Na descida Sandro foi abordado por um policial do BOPE, Batalhão de Operações Especiais, que errou o tiro, acertando a refém. O disparo acertou a cabeça da professora, que acabou levando outros três tiros nas costas, disparados por Sandro. Com sua refém morta, Sandro foi imobilizado e colocado em uma viatura com outros policiais segurando-o. Enquanto isso, uma multidão corria para tentar linchá-lo. Sandro Barbosa do Nascimento foi morto, ali, dentro da viatura policial que o conduzia para delegacia. A causa da morte: asfixia.
Segundo a tia Julieta Rosa do Nascimento, a assistente social Yvone Bezerra e a mãe adotiva Dona Elza da Silva (a única pessoa que participou de seu enterro), Sandro não era capaz de matar ninguém, mas de acordo com a Polícia Militar do Rio, o assaltante do ônibus 174 tinha um comportamento nervoso e agressivo. Durante o trajeto até a delegacia ele quebrou o braço de um policial e mordeu outros ao tentar, supostamente, tirar uma arma deles.
A intenção do diretor não é, de forma alguma, defender o criminoso. Mas alertar a sociedade para os inúmeros “Sandros” que estão sendo criados. Ao traçar o perfil de Sandro, mostrando sua história desde o início, o diretor mostra que aquela tragédia era inevitável. Padilha puxa a sociedade para a reflexão sobre continuar a "fabricar" e excluir tantos meninos e meninas de rua, dando origem a outros “Sandros”.
Em nenhum momento o assaltante é colocado como pura e exclusivamente vítima da sociedade, são mostrados os defeitos, os crimes que cometeu, seu envolvimento com drogas etc. Pouco se sabe da vida de cada um dos personagens que participaram daquele fatídico dia. Sandro Barbosa do Nascimento, o seqüestrador, teve seus curtos 21 anos de vida marcados por tragédias e descasos. Foi um dos sobreviventes da chacina da Candelária, episódio cruel que aconteceu no Rio de Janeiro, onde oito meninos de rua foram mortos por policiais militares, lembra-se? Aos 21 anos, Sandro reaparece na mídia como o seqüestrador do ônibus 174. Seu trágico destino dispensou julgamento, depois de capturado pela polícia foi morto por asfixia, já imobilizado, dentro do camburão.
Duas Caras
Aguinaldo Silva, autor da novela global “Duas Caras”, também se inspirou em diversos acontecimentos reais para compor cenas marcantes da reta final da novela das oito.
O ônibus 174 foi uma das inspirações do autor, que levou para trama a trágica história ocorrida em 2000. O caso ilustrou a seqüência final da morte do personagem Ronildo, vivido por Rodrigo Hilbert.
A Sociedade e a Arte
A história pode ser contada diversas vezes, e em todas elas, vai haver uma versão diferente. No entanto a realidade é apenas uma, a sociedade brasileira vive uma crise de valores sobre o que é certo é o que é errado. Os papéis de reguladores da ordem estão divididos nas mãos do Estado e dos bandidos, os únicos que sofrem com o descaso das autoridades e da sociedade, são aqueles que chamamos de marginais.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Pode parecer assustador, mas existem pessoas que fazem de tudo para parecer com uma artista, principalmente se ele for de Hollywood. Cirurgias plásticas são cada vez mais constante na vida das pessoas que fazem não só porque precisam mais também por vaidade.
A atriz Jéssica Alba de 26 anos diz não compreender o que leva algumas pessoas a fazer operações para copiar os seus atributos físicos. “Adoro ser assim diferente e acho piada a certas mulheres que injetam os lábios e que põe implantes no bumbum e seios. Toda a gente quer se parecer conosco artistas de Hollywood”. Disse Jessica Alba ao diario.iol.ptinternacional.
Em uma cultura que cada vez mais enaltece o corpo, muitas vezes, a idolatria que se manifesta das mais variadas formas nos faz ter dúvidas. Até onde é possível estabelecer um limite entre vaidade e necessidade? A cirurgia plástica ainda não é tão eficiente quanto a imaginação de seus adeptos e também não é tão fácil assim ter a fisionomia igual à de outra pessoa. De acordo com pesquisas realizadas no Brasil cerca de 700.000 mil pessoas se submetem a procedimentos cirúrgicos a fim estético, o Brasil ocupa a segunda posição no mundo em número de cirurgias plásticas e grande parte dessas pessoas são inspiradas por alguém ou algum ídolo.
Quero ficar igual a ela...
Desiree dos Santos Moraes de 24 anos está fazendo exames para sua segunda cirurgia plástica. E adivinha quem ela escolheu como espelho? Adriane Galisteu . Desiree diz que admira muita a beleza da apresentadora e fará uma cirurgia para ficar com o nariz igualzinho de Adriane. “Depois do nariz quero fazer uma lipoescultura e se for preciso retiro até uma constela para ficar com a cinturinha igual à dela”. Diz.
Todo mundo já quis um dia
Que atire a primeira pedra quem não quis ter o bumbum da Juliana Paes ou os seios (naturais ao que tudo indica) de Gisele Bundchen, a boca maravilhosa de Angelina Jolie, ou entre os homens um corpo esculpido como o de Brad Pitt, ou em sua época áurea, o físico exterminador de Arnold Schwarzeneger. Há quem entre na sala do consultório com uma revista nas mãos, e um sonho na cabeça, idealizando um rosto conhecido ou corpo de estrela. Será que alguém consegue a proeza de ficar igual ou pelo menos parecido com alguma estrela do cinema, TV etc? Isso tudo é muito particular. E vai depender do caso de cada um. O presidente da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, Bryan Mendelson em entrevista a uma rede americana de TV, reforça que para conseguir isso é importante que a pessoa pesquise bem o currículo do cirurgião e fale com alguém que se operou com ele. É preciso também descobrir a que filiações ele está vinculado e buscar o máximo de informações possíveis. Somente depois de estar totalmente seguro, o paciente pode dar início a qualquer procedimento. Pesquisas realizadas por Bryan sobre quais celebridades são influências constantes nos consultórios cirúrgicos mostram que a preferência popular é Angelina Jolie e Brad Pitt. Eles são considerados perfeitos no quesito beleza. Mas os clássicos não foram esquecidos, Elizabeth Taylor e Sophia Loren ainda povoam os devaneios de beleza de muitas mulheres.
Cuidados para fazer uma cirurgia
Cada um de nós tem a sua “auto-imagem”, uma percepção de como nós aparentamos para os outros. As pessoas que estiverem felizes com sua auto-imagem terão uma melhor probabilidade de serem auto confiantes, mais produtivas no trabalho e nas atividades sociais, além de se sentirem mais confortáveis e seguras nos relacionamentos em geral. Porém se a realização completa se resumir à imagem e semelhança de alguém que admire, a única coisa que se deve ter é certeza é que você tenha uma idéia muito clara de como a cirurgia poderá fazer você se sentir, muito antes de agendar o procedimento. Tendo em vista que a Cirurgia Plástica proporciona alterações importantes e permanentes.
Coincindências Bizarras
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Questão do Blog
Oscar Wilde dizia que a vida imita a arte muito mais do que a arte imita a vida. Mas seria isto verdade?
Tão antigas como a arte, as nossas experiências em querer entender a origem do processo criativo já nos levou a exaustivas pesquisas, na maioria das vezes sem uma resposta definitiva. De onde vem a inspiração?
Wassily Kandinsky
Do espiritual na arte
Em seus estudos no livro "Do espiritual na Arte", o pintor e músico russo Wassily Kandinsky indica que a arte nasce da espiritualidade.
Foi assim que o artista renunciou a representação figurativa tentando encontrar a relação absoluta entre a forma, a cor e o ânimo do contemplador.
O que acontece conosco quando entramos no jogo dos intricados significados da arte? O que é verdade e o que é ficção?
Saber do espírito
Uma das principais barreiras na solução desta pergunta reside no fato de não estarmos mais familiarizados com o saber do espírito. Noticiários, relatórios, levantamentos, pilhas de textos técnicos preenchem o nosso tempo e, tudo o que passa da linha mecanicista passamos a entender apenas como ficção.
Perdemos efetivamente a capacidade de medir com a intuição a verdade do que nos é apresentado. Ainda assim, muitas histórias permaneceram na memória da humanidade, sempre representadas em uma ou outra obra de arte, seja em que campo for.
Quer dizer que devemos ler histórias para entender a vida?
Joseph Campbell, professor e escritor norte americano de origem irlandesa, que ficou conhecido por seu trabalho no campo da mitologia comparada diz que - " Sim. Aquilo que os seres humanos têm em comum se revela nos mitos." Campbell que nos incita a ler os mitos, inclusive os de outras culturas, pelo poder da sua universalidade, cita em seu livro "O poder do mito" a interessante leitura sobre o "Santo Graal"*.
Joseph Campbell
Richard Wagner, compositor e intelectual, ativista político e revolucionário, cujas óperas tiveram grande influência na música ocidental, dedicou-se à obra "Parcival" como seu último trabalho, onde o Graal representa uma força que sustenta os piedosos, proporcionando-lhes bebida e alimento, com o duplo significado de ser, este maravilhoso receptáculo, o cálice da Santa Ceia, um dos marcos mais sublimes do cristianismo.
Campbel vai mais longe quando afirma que "A vida espiritual é o buquê, o perfume, o florescimento e a plenitude da vida humana, e não uma virtude sobrenatural imposta a ela. " O tema fundamental nos mitos é e sempre será a busca espiritual. Estudando-os nos aproximamos da resposta para a nossa pergunta inicial e muito provavelmente em nossa própria intuição encontraremos uma saída para o enigma da inspiração.
Mensagem do Graal - Na Luz da Verdade, de Abdruschin
Poemas, lendas... fragmentos de verdade foram captados. Porém as imagens permaneceram muito vagas... "O ser humano devia afastar-se da idéia de considerar o Santo Graal apenas como algo inconcebível, pois existe realmente!" * O Santo Graal "é uma taça onde algo como sangue rubro borbulha e ondula ininterruptamente, sem jamais transbordar". É o ponto de partida da força que mantém em movimento e dá vida a tudo o que foi criado! Dessa força depende a existência da Criação inteira! A Mensagem do Graal, de Abdruschin, disserta sobre aspectos significativos da existência humana: De onde viemos e para onde vamos? Por que existe tanto sofrimento na Terra? Quais são as leis que regem o mundo? Existem acasos? A obra mostra o caminho que o ser humano deve percorrer, a fim de encontrar a razão de ser de sua existência e desenvolver todas as suas capacitações. É algo completamente novo, não tendo conexão alguma com as filosofias ou crenças religiosas existentes.